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I Congresso Educacional do Grupo CEV reúne centenas de profissionais da educação

O I Congresso Educacional do Grupo CEV aconteceu na última terça-feira, 6 de agosto, e contou com a presença de representantes de várias escolas dos estados do Piauí, Maranhão e Ceará, além de palestrantes conhecidos nacionalmente, como o professor e pesquisador José Moran (PUC – USP). Realizado no Espaço CEV, Unidade Kennedy, o evento proporcionou aos profissionais presentes um dia inteiro de imersão na metodologia CEV de ensino.

Com uma grande estrutura montada pela equipe de Eventos CEV, os participantes foram recepcionados com um farto café da manhã e separados em equipes para o momento da visita da guiada na Unidade Kennedy, realizada logo após a abertura feita pelo diretor pedagógico, professor Neto Ceará e pelo diretor geral do Grupo, professor Nazareno Fonteles.

Em sua fala, Nazareno Fonteles pontuou como destaques de nossa metodologia, a autonomia do estudante no aprendizado e o uso de inovações tecnológicas no auxílio da educação. Apresentou o livro “O Método CEV Ativo – Um novo modelo de ensinar/aprender” que, de forma breve, apresenta os principais aspectos, contextos e fundamentos teórico-práticos desse método, com a criação de uma nova anatomia para o momento em sala de aula, com a inclusão dos quizzes ao final do horário. Nazareno Fonteles finalizou afirmando que o principal intuito do Grupo é compartilhar esses novos conhecimentos, levando essa nova forma de fazer o ensino/aprendizagem para o máximo de instituições possível. “Nossos sonhos se unirão aos sonhos de vocês pela educação do país”.

Cerca de 14 instituições convidadas enviaram seus representantes para o I Congresso CEV e puderam conhecer a fundo a metodologia que tem feito a diferença em todo o Nordeste. Para Rafaela Jacobina, representante do Colégio Potencial, de Floriano, no sul do Piauí, o evento e a proposta do Sistema CEV vai ter um grande impacto na forma de ensinar e aprender daqui para frente. “A gente percebe essa grande sacada do CEV, quando ele tá trazendo a inovação, e ao mesmo tempo fazendo com que outras escolas percebam e se atentem a isso. Que é necessário inovar e colocar excelência no que se faz. E isso trará uma grande mudança muito positiva para as escolas e para nossa sociedade que é o mais importante”, frisa.

Na sequência de palestras, Fábio Barreto, CEO da startup Gênio Azul, empresa parceira CEV, falou sobre o futuro das profissões e como as instituições devem estar prontas para preparar seus educandos para essa nova era de informações e carreiras que ainda nem surgiram. “Instituições como o CEV são extremamente antenadas com tudo aquilo que tá acontecendo, inovadoras e que entendem seu papel educacional no sentido mais amplo, que é preparar essas crianças pra utilizarem esse novo conteúdo em algo mais concreto, mais palpável. A iniciativa do CEV Colégio quando adotou a disciplina de robótica foi dar uma aplicabilidade mais imediata a tudo aquilo que as crianças veem em sala de aula em todas as outras disciplinas e como elas podem usar isso na prática já no dia a dia e dentro do ambiente escolar, afirma Fábio.

Bacharel em informática e autor de vários livros sobre o tema, Fábio elogia a iniciativa do Grupo CEV em criar espaço para o debate das novas práticas educacionais. “Esse evento é uma iniciativa louvável e inovadora do CEV, estão de parabéns pela iniciativa e por estarem trazendo outras escolas para, além de conhecerem o modelo de sucesso que o CEV desenvolveu, proporcionar que essas outras escolas também utilizem esse modelo através do sistema de ensino. É muito positiva essa troca de experiencia e compartilhamento de experiencia que estão proporcionando a todas essas escolas e profissionais que participaram do congresso”.

Viviane Vieira, diretora pedagógica dos Ensinos Infantil e Fundamental I do Grupo também mostrou aos presentes a metodologia utilizada em sala de aula pelas profissionais da educação infantil CEV. O uso de temáticas trabalhando as atividades pedagógicas de maneira lúdica e não cansativa, o projeto Conviver, os encontros constantes com a família, a interdisciplinaridade e o acompanhamento diário da rotina escolar pelos familiares são grandes destaques da proposta CEV para o ensino dessa faixa-etária.

Dentro da mesma temática, a Prof. Dra. Janaína Gomes, da Universidade Federal do Piauí (UFPI) também explanou sobre as novas práticas da educação infantil pelo mundo. Em suas colocações enfatizou a aprendizagem significativa das crianças por meio das experiências que elas vivenciam em diferentes contextos, entre esses a escola. A pesquisadora acredita que as práticas inovadoras devem sempre considerar a criança como protagonista de suas ações. “A criança precisa se sentir pertencente ao lugar, ela precisa participar de todas as etapas e principalmente no pensar das atividades ditas como pedagógicas, isso é colocar a criança como protagonista do processo de ensino/aprendizagem e o CEV tem muito cuidado nessa questão das múltiplas linguagens. Aqui existe uma abertura para inovações, percebi na forma como elas organizam a rotina das crianças, existe o momento de acolhida, que é um momento de ousadia, momento de brincar com a criança, cada dia permite uma coisa, canto, música, brinquedos. O diálogo com a família, que se mantem muito por conta do aplicativo, da agenda, do contato direto, a pedagogia de projetos é muito forte no CEV”.

Para finalizar o I Congresso Educacional do CEV, o professor e pesquisador José Moran, falou sobre a Educação 4.0 e as novas formas de ensinar e aprender dos próximos anos. “É bom sempre discutir o que há de importante em cada área, quem está fazendo projetos interessantes, que escolas estão trazendo contribuições. Então essa troca entre gestores, professores e pessoas de fora que nem sempre trazem só novidades, mas também confirmam que o que você está fazendo é importante. Essa troca é importante também para quem vem de for ver que existem escolas como o CEV que estão conectadas, que utilizam um modelo inovador em que os alunos usam da tecnologia”. Moran também frisou em sua fala os desafios que ainda existem para reformular os modelos curriculares em algumas instituições e como adaptar-se a esse mundo de hoje. “Os Congressos dão ânimo para ver até onde já avançamos e para ver quais são os próximos passos”.

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